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16 Outubro 2025

Luiz Antônio Greco é homenageado ‘in memoriam’ em Petrópolis

Em 1968, a cidade viveu uma página triste do nosso automobilismo

O automobilismo é um esporte perigoso e, por vezes, é apontado como “vilão” em decorrência de graves acidentes já registrados em sua história. A prova Três Horas de Petrópolis, de 21 de julho de 1968, não foi diferente, mas o caos que gerou o cancelamento da corrida, ainda na volta 2, teve como desdobramento a melhoria das condições hospitalares na cidade localizada no estado do Rio de Janeiro.

Foto: Arquivo Família Greco

A atmosfera para a corrida era pesada, quase sinistra. A impressão geral de que o traçado era perigoso demais se confirmou logo no sábado, com o falecimento do piloto Sérgio Cardoso. No domingo, um grave acidente com Carol Figueiredo, pai do piloto e chefe de equipe Nonô Figueiredo, seguiu-se do atropelamento de Joaquim Carlos Matos, que entrou na pista para sinalizar o local.

Ambos foram encaminhados em estado grave para o pronto socorro municipal e, depois, para o Hospital Santa Teresa. Neste último, faltou energia elétrica e o funcionamento das atividades foram prejudicadas, pois não havia um gerador.  

A sequência de fatos impactou toda a comunidade do automobilismo presente na prova, da qual fazia parte o lendário Luiz Antônio Greco, histórico chefe da equipe Willys e pai de Fábio Greco, atual presidente do Conselho Técnico-Desportivo Nacional (CTDN) na Gestão Giovanni Guerra, presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).

Sensibilizado, Greco levou o caso para a diretoria da Willys e conseguiu que a empresa doasse um gerador para o Hospital Santa Teresa, equipamento que cumpre seu papel até hoje. Desde então, com a garantia de fornecimento ininterrupto de energia elétrica, a equipe médica do hospital salvou incontáveis vidas.

Décadas depois, em 2022, quando a cidade foi atingida por fortes chuvas e mortais inundações, que deixaram Petrópolis em estado de calamidade, o gerador manteve o hospital em funcionamento.

Essa atitude de Luiz Antônio Greco, falecido em 1992, foi destacada no Circuito Imperial de Automobilismo, realizado em 12 de setembro último, reforçando a relação entre a história do automobilismo e a “cidade imperial”. Em sua memória, foi homenageado com o Prêmio Irineu Moreira.

 

Fotos:

1: Greco e o Ford Corcel de sua equipe no Campeonato Brasileiro de Marcas

2: No primeiro plano, Francisco Landi (camisa de manga curta) ladeado pelo pentacampeão mundial de Fórmula 1, o argentino Juan Manuel Fangio, e Luiz Antonio Greco

3: Luiz Antônio Greco e o piloto Wilson Fittipaldi Jr.

4: Luiz Antônio Greco e seus comandados na lendária equipe Willys (esq. para dir.): Luiz Pereira Bueno, Wilson Fittipaldi Jr., Greco, Carol Figueiredo, José Carlos Pace e Bird Clemente.

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Autor: Assessoria de Imprensa